sexta-feira, novembro 09, 2012

Um engano dos jurados deixou acusado de assassinato livre....

                                  O acusado
Um engano por parte dos jurados do Tribunal Popular do Júri de Teresina, fez com que o palhaço Washington Barros Silva fosse absolvido da acusação de matar a esposa Kaisa Helane Lima de Sousa, crime ocorrido em novembro de 2010.
Os jurados se enganaram quando perguntados se o crime era doloso (intencional) ou culposo (acidental) e marcaram como culposo.
No Tribunal Popular do Júri o conselho de sentença é formado por pessoas de bem da sociedade, mas que, geralmente, não conhecem matéria de Direito.
Após julgamento ao longo de toda esta quarta-feira (7), o Tribunal Popular do Júri decidiu que o tiro que matou a vítima foi acidental. O Ministério Público já recorreu da decisão.
O promotor Eliardo Cabral ingressou com recurso por acreditar que o veredito contraria as provas dos altos.
O advogado Hildemberg Cavalcante, um dos defensores do réu, acredita que foi feita justiça. Para ele, uma das provas que contribuiu para que Washington Silva fosse considerado inocente foi o coldre da arma, encontrado dentro do carro. Isso reforçou a tese de que houve luta corporal no veículo, que levou a um disparo acidental.
Os pais de Kaisa deixaram o fórum inconformados com a decisão, chorando copiosamente e pedindo justiça.
Kaisa estudava Enfermagem e morreu em novembro de 2010 dentro do próprio carro, quando saia de um posto de combustíveis na Ladeira do Uruguai, zona Leste. Ela havia se separado de Washington na época e ele não teria se conformado com isso. Os dois tinham uma filha.
O palhaço foi localizado na cidade de Arapiraca, interior de Alagoas, em março de 2012, quando foi preso. O pai da vítima, Valter Leite, dono de uma cooperativa de taxistas, contratou um detetive que trabalhou nas investigações, gastando quase toda a sua fortuna.
http://ai5piaui.com/