Após os últimos acontecimentos, no qual foram vitimas vários empresários, médicos, perito da polícia, turistas, comerciantes, policial civil e federal, funcionários públicos e grande parte da população de Parnaíba, independente do estrato social, a onda de assaltos e violência são os assuntos que norteiam a maioria das conversas na cidade e já repercute em todo o Brasil, através das redes sociais.Nas residências, festas, reuniões de grupos, restaurantes, bares, colégios, congregações religiosas, enfim, em todos os tipos de manifestações populares, a pergunta que passou a fazer parte do cotidiano de Parnaíba é ‘quem será a próxima vítima’: Será o ‘seu Zé da esquina’, o prefeito ou o vice, um juiz, um promotor de justiça, um delegado da policia civil, um oficial do alto escalão da policia militar ou até mesmo o governador do estado? .
Onde se encontram as autoridades responsáveis por manter a ordem, a segurança e o bem estar da população e porque não se manifestam de forma mais eficaz no sentido de coibir esses atos de vandalismo, covardia e opressão que aterrorizam a pacata cidade de Parnaíba?
Até quando teremos que conviver com essa situação que amedronta toda a nossa sociedade?
Muitas pessoas têm manifestado sua opinião e teorizam uma explicação para essa repentina onda de assaltos e violência na cidade de Parnaíba.
Poucas pessoas acreditam que parte da violência e dos assaltos ‘estão diretamente relacionados ao consumo e ao tráfico de drogas local’, outras, que compõem a grande maioria da população, acreditam que os últimos acontecimentos têm a ver com um fato recente em comum: ‘A invasão das favelas e dos morros do Rio Janeiro, pela policia militar e pelo exercito, que culminou na instalação das Upps(unidades de polícia pacificadora) e conseqüente expulsão dos bandidos e traficantes desses locais, meses atrás’.
Ainda, segundo essa teoria, os bandidos e traficantes, sem condição momentânea para angariar recursos com o propósito de manter estabilizado o comércio do tráfico em regiões vizinhas à capital Fluminense, procuram cidades turísticas de pequeno porte, a exemplo de Parnaíba, na qual circula uma representativa quantia em moeda e certa parcela da população mantém um padrão de vida financeiramente emergente em vista da nova realidade do País.
As duas teorias têm um significado estarrecedor, uma vez que, é perceptível, um considerável aumento no número dos consumidores de drogas, principalmente o crack e a evolução econômica e social das cidades de médio e pequeno porte,que servem de 'chamariz' para os degregados oriundos das grandes capitais.
Hoje, vivenciamos uma ‘Parnaíba do medo, da impunidade’, até o momento em as autoridades civis e militares se posicionem de maneira operante no sentido de coibir essa mazela social que afronta a nossa outrora feliz população.
fonte:portalparnaibanoticias